quinta-feira, 3 de julho de 2008

Gomercindo Tácito


O galho impante
O bico crocante
Réstias foleiras
De conas traseiras

Tudo é pecado
Até a chibata
Que dói na beata

São os da pepita
Garimpeiros do rei
Que nunca os visita

Viva a pita!
Viva a pita!

Gomercindo Tácito, Cosmética Vulvar


A obra de Gomercindo Tácito foi descrita pelas perto de oito pessoas que a leram como a expressão mais ordinária e vulgar do marialvismo. Sobre ele disse Alice Strudel “não encontro nada de belo ou de voluptuoso nas palavras de Gomercindo Tácito; é um autor pornográfico e que tenta sem o conseguir untar as partes femininas” ao que Gomercindo lhe terá respondido por carta e citamos: “o facto de a senhora achar os meus escritos vulgares enche-me de gaúdio desejo-lhe a melhor sorte nas sua lutas pelo bem estar dos vegetais . Que um pepino guie a sua mão até á sua gruta antes que fossilize ou comece a criar grelos, sua maluca". Dois poemas de G. Tácito figuram na colectânea de António Fangoria Gancho O hospício dos felizardos. A obra supra citada Cosmética Vulvar é uma edição de autor com cerca de dez anos.

Nenhum comentário: