segunda-feira, 7 de julho de 2008

Darcy Grey Feather


Um dia com reserva de amor


Una música de voz rouca
Na toca da quente amada
Cheiro da mata louca
Bem cavalgada bem chegada

Delírio herbal
Na casa do suor
Sórdido tribal
+Tolo de amor

Depois há noite borracheira
Seguida de cacto amargo
E suco duma amoreira
Para tirar o travo

Darcy Grey Feather, Flores ossudas


Este poema foi lido pela primeira vez num pow-wow. Foi na reserva apache da montanha branca durante um beberete ao qual Darcy chegou já um bocado tocado com tsiwin. Este livro Flores ossudas foi publicado pela Vértice Hormonal.

2 comentários:

Maria disse...

Quase todos os dias tenho um momento de boa disposição, graças aos teus poemas. Obrigado.
Maria

Alien Taco disse...

De nada gentil Maria, desde que te rias isso já é muito bom.