segunda-feira, 20 de abril de 2009

Susan Boyle (beije-a, Mr. King)



Elegante como um peru de Natal, afrontou com bravura centenas de pessoas que começaram por se rir de forma vil e abundante. Quando daquele corpo original lhe fugiu a voz, estarreceu e comoveu . Não é que venha daqui a paz ao mundo mas é um violento pontapé nas partes dos bonitinhos deste mundo extremamente feio. Solteira, nunca beijada, sozinha em casa e desempregada com um gato. E de repente vai ao Larry King. Tenho uma dúvida, no entanto, será que ela cantará pior ou melhor depois de ser beijada? De qualquer forma espero que tenha um bom primeiro beijo uma vez que esperou tanto tempo. Ou então ser beijada pelo próprio Larry King simbolicamente. Isso seria lindo e de extremo mau gosto como todas as coisas belas.

6 comentários:

Alien Taco disse...

este texto não ficou grande merda.Não devia ter acabado com a garrafa de Sanbucca.Especialmente depois do lanche.O copo de gin não acasalou bem com as torradas.Num dos próximos posts vou apresentar uma entrevista com o meu figado.

redonda disse...

:) Mal posso esperar pelo próximo post!
Falaram-me da Susan Boyle e fui vê-la ao youtube há dias. Gostei do supreendente incrível que foi

redonda disse...

(acho que hoje eu é que estava a precisar de uma garrafa de Sanbucca, seja lá o que isso for, depois de não me conseguir lembrar de um escritor que possa ser ou ter sido uma óptima pessoa e do choque com a Beatrix Potter)

Alien Taco disse...

fiquei particularmente chocado com a história do Proust e dos ratos.É um bom título para um conto :Proust e os ratinhos.

redonda disse...

A do Proust e os ratinhos já tinha ouvido antes. Um conto com esse título lembra-me os coelhinhos da Beatrix Potter...

Paula disse...

Mas há que admitir que ninguém estaria à espera de ouvir aquela voz daquela personagem; da mesma forma que existem personagens que muito inspiram e depois... acho que o falta a muita boa gente é autoscopia...