segunda-feira, 16 de junho de 2008




Cheira-me a éter
Erva-doce mascarra boião
Ácido limão
Bruta forra fecal
Duro e inerme
Enorme verme
Aspira alvo
De flecha semente
Demente demente
E mente.
Mentiroso por gula
O poeta borra-se no eu
O papel a que limpa o cú
É primo da sua mão
Que é carne osso e tutano ( para chupar)
Pela terra

Darcy Grey Feather, A lebre e o ponto de fuga


Darcy Grey Feather é um poeta da nação Oglala, publicado pela Vértice Hormonal desde 2004. Na badana pode ler-se que é um católico animista, e que tendo sido criado por uma televisão e duas lobas tem retido a insanidade com a ajuda de grandes quantidades de álcool. De si próprio diz: “sou mais um índio bêbado fora duma reserva, vão-se foder! Se querem que eu pare de beber tragam os búfalos de volta seus cabrões.”

Um comentário:

redonda disse...

Estive à procura do Darcy Grey Feather no Google...e nada :(